sábado, 21 de janeiro de 2012

A propósito



A propósito do acordo de concertação social e da conferência, de hoje, da troika:

Público :  8 de Setembro de 2004

Santana Lopes voltou hoje a associar um possível aumento salarial na função pública a um significativo crescimento da produtividade, sublinhando que cabe a sindicatos e empresários garantir o sucesso dessa relação e, assim, assegurar que "os trabalhadores possam ver a sua vida melhorada".
No seu terceiro dia de visita oficial ao Brasil, Santana Lopes voltou ao assunto dos aumentos salariais da função pública, que já tinha marcado o Conselho de Ministros de Évora, realizado no passado sábado.


Na altura, Santana Lopes considerou estranho que sindicatos pedissem aumentos de 4,2 por cento mas fixassem o crescimento da produtividade em apenas um por cento. "O que eu disse é que esses valores não podem ser tão diferenciados", sustentou o chefe de Governo, criticando aqueles que interpretaram as suas palavras como um anúncio de que os aumentos da função pública iriam ser de um por cento.


"Concederemos de aumento da função pública tudo o que estiver ao nosso alcance, dentro do que o rigor e o bom senso nos permitem", disse.


O primeiro-ministro recusou, assim, fixar valores para os aumentos dos salários antes de discutir com sindicatos e empresários o aumento da produtividade. "Os trabalhadores poderão ver a sua vida melhorada se quem os representa se comprometer a aumentar a produtividade", declarou, admitindo um aumento faseado de acordo com o cumprimento de objectivos eventualmente fixados.


Questionado sobre a percentagem de aumentos salariais para a função pública, Santana Lopes foi cauteloso. "A nossa margem orçamental é muito pequena: negociar acima da taxa de inflação só é possível com contrapartidas muito significativas do lado da produtividade e da criação da riqueza", sustentou, justificando que "Portugal não pode viver de rendimentos".


3 comentários:

Hugo Correia disse...

De volta à "Tranquilidade" e sob o capítulo "Ter a consciência tranquila"...

«Todos nos prestamos a uma justiça rigorosa, e quanto mais pudermos dar testemunho de que cumprimos os nossos deveres, de que praticámos todo o bem que podíamos praticar, de que, enfim, somos virtuosos, mais apreciamos essa satisfação interior a que podemos chamar saúde da alma. Duvido que exista sentimento mais delicioso do que aquele que experimentamos quando acabamos de praticar uma acção virtuosa e merecedora da estima das pessoas honestas.»

Madame du Châtelet, Discurso sobre a felicidade


Neste campo, de sempre procurar que o 'país' assumisse o compromisso para maior produtividade e crescimento, deve estar e continuar de consciência bem tranquila.
Temos as pessoas certas, e a poção mágica, para podermos atingir esse propósito? É cedo para dizer, mas conta a intenção. Pelo menos, por alguns momentos, se substitui a palavra austeridade por produtividade e crescimento, já não é mau de todo.

rui dias disse...

Ai, ai. recordar é viver... eh, eh, eh

maria lisboa....... disse...

EDP versus Belmiro de Azevedo

“- Maria das Dores... EDP... em que posso ser útil?
- Estou a tentar preencher online a adesão ao desconto de 10% que o Continente diz que dá sobre a conta da electricidade e não há nenhum campo para indicar que já tenho pagamento pelo banco.
- Este será um novo contrato, por isso tem de introduzir o NIB, mesmo que seja o mesmo.
- Um novo contrato? Porquê?
- Porque a senhora está a deixar de ser cliente da EDP Universal e está a passar a ser cliente da EDP mercado liberalizado.
- E... isso quer dizer o quê???
- Que passa a estar no mercado liberalizado de fornecimento de energia que a TROIKA obrigou.
- E se eu não sair da EDP Universal?
- Mais tarde vai ter de sair, porque o mercado regulado vai acabar, por ordens da TROIKA.
- E vai acabar quando?
- Em 2015 vai deixar de haver.
- Então quer dizer que até 2015 ainda posso estar como cliente do mercado regulado!?
- Sim, mas depois tem de sair.
- E se sair já, o que acontece ao preço que vou pagar?
- Até final da campanha os preços mantêm-se...
- E depois de Dezembro de 2012 (final da campanha)?
- ????
- JÁ PERCEBI! NÃO QUERO ADERIR, MUITO OBRIGADO.”

Quando realmente em Portugal vamos parar estas máfias de “trabalhar” à vontade????
“E já agora????!!!
Quem é o Ministro da Justiça?
Quem?
Ah!!!
Até pensei que a pasta tinha ficado sem preencher.”