segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Referendo-III

Perguntam - me nos comentários a este blogue se vou desencadear a recolha de assinaturas para o referendo sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Soube, no dia em que escrevi o post de 6 de Novembrosobre a minha posição na matéria, que estava já em curso um movimento cívico para o efeito. Por isso mesmo, não faria sentido duplicar esforços.

12 comentários:

A Mim Me Parece disse...

Dr. Pedro Santana Lopes

Venho com alguma regularidade coscuvilhar este seu blog que me parece estar cada dia mais parecido consigo: sem chama, politicamente apartado da realidade, como alguém que não ande por aí. Enfim, alguém nos antípodas de quem foi o Dr. Pedro Santana Lopes pré-estocada sampaiesca, que eu admirava e em quem ainda votei nas últimas autárticas para Lisboa apesar de já então não lhe visionar a mesma chama. Essa apatia, esse aparente alheamento do que se passa politicamente neste sítio é estratégico, é frustração passivel de tratamento ou é mesmo para ficar por aí? Se fôr a segunda hipótese trate-se; se fôr a terceira fico com pena. Mas é a vida!

A Mim Me Parece disse...

Leia-se autárquicas, p.f., e desculpem.

miguel vaz serra....... disse...

Dr. Santana Lopes
Pois "a mim não me parece"...o que a "mim me parece" e mesmo sabendo de que não necessita defensores, pois é bastante crescido para saber defender-se, não posso deixar de dizer a esse/essa Senhor/a que está efectivamente errado/a ( algo me diz que é mulher... )ao pensar que Pedro Santana Lopes perdeu a noção da realidade. Muito pelo contrário.
Podia estar agora á "sombra da bananeira" de Ex-PM, a escrever livros no Alentejo, a dar umas aulas nas Universidades deste pobre ( muito..principalmente de espírito ) País, e também "lá fora" ,a receber uns bons tostões como Advogado e não....
Meteu-se nas eleições a Lisboa, arrancou 40% dos votos que só não lhe deram a vitória porque o PCP resolveu "passar" 11 mil votos para a Roseta e como Roseta tinha-se vendido á sede de poder e juntou-se a quem tanto mal tinha dito antes, eles ganharam. Nem mais nem menos. Assim fossem claras as águas do ainda PM.
É assim a política e assim será sempre. Jogo de cintura, diz que disse, mudança de discurso a toda a hora.
Eu por exemplo, sou contra qualquer referendo a uma coisa que devia estar já aprovada desde 1975, o casamento de pessoas. ( sim, do mesmo sexo, mas pessoas, verdade? )
Se Pedro Santana Lopes estivesse como diz, apartado da realidade, tinha simplesmente ignorado esta polémica. Fê-lo? Não. Acendeu-a e bem. Aqui no blog pessoal, para pessoas como eu e você o possamos ( tentamos.. ) desdizer, convencer do contrário, provocá-lo, até e por vezes insultá-lo ( não digo você nem eu, mas há quem o faça e ele publica ).
Só quem não conhece NADA mesmo de Pedro Santana Lopes, o pode chamar apático!

Anónimo disse...

Se V. Excia não "duplica", vai-se-me então desculpar,faça V. Excia o obséquio de se "desdobrar".
Desdobre-se em artigos de opinião. desdobre-se a dar andadura aos movimentos. Desdobre-se como quiser: ou seja:mexa-se!


Agora não comento mais que tenho que me refazer do dia de hoje: primeiro um copy paste e agora, que não se duplica...
V. Excia, está-me a parecer está é a cair na fraqueza.
Veja se consegue chegar a belém e comer uma meia dúzia de pastelinhos que vai ver que isso passa-lhe...er mesmo o que faltava: uma "hipoglicémia desnorteada", que é uma coisa perigosissima e, nesta altura do campeonato.
Aprume-se homem!
Faça o favor de se aprumar e se deixar de trólólós.
Uma pessoa tem que ouvir cada uma...
"Inda" a Maria da Fonte não viu isto...vai ser bonito, vai.
Eu se fosse a v. Excia preparava-me para o pior...ela vem daí com o gás todo e começa no Neandarthal, só pára para respirar no D. João II, sendo que depois é tudo a abrir.
Depois não diga que eu não avisei
Vou chamá-la e é já:

-Ó Maria da Fonte, venha daí dar uma mãozinha que aqui o"bloguista" está a precisar de "encarreirar". É metê-lo já nos eixos s.f.f.

Não queriam lá ver...


Cumprimentos,


Marquesa de Carabás

Hugo Correia disse...

A Mim Me Parece que...

«As ocasiões de se ficar calado e as de intervir apresentam-se em número igual, mas nós preferimos amiúde as fugitivas satisfações que as últimas proporcionam ao proveito duradouro que extraímos das primeiras.»

Schopenhauer, Aforismos sobre a sabedoria de vida

PSP disse...

Trata-se, do meu ponto de vista, de uma questão de consciência em que respeito todas as posições. Em termos pessoais, sou contra qualquer tipo de referendos, este e os outros, que, na prática, aqui e noutros lados, são vistos geralmente como meio de afirmação por parte de políticos populistas, demagógicos e muitas vezes irresponsáveis, conduzindo mesmo, por vezes, a vitórias de posições ultra-demagógicas (embora não possa ser utilizado com uma lição universal, tenho ideia, por exemplo, que a Alemanha proibiu este instrumento, na sequência do referendo deu praticamente de bandeja o poder absoluto a Hitler).

Por outro lado, sem menosprezar a importância desta questão e respeitando todos que tenham posições distintas, alguém verdadeiramente acredita que se trata de uma prioridade governativa? José Sócrates, Francisco Assis ou Jorge Lacão acreditam mesmo que este dossier é prioritário e não pode esperar – e que, pelo contrário, por exemplo, o referendo à regionalização, esse deve aguardar por notícias de melhoras da crise, depois, pelas Presidênciais, posteriormente, enfim, quem sabe, pela erradicação da Gripe A, etc.

Do meu ponto de vista, a questão da regionalização é muito mais urgente, sobretudo e até, neste contexto de crise internacional, pela enorme capacidade que a generalidade das regiões têm para, através da sua proximidade aos actores regionais e locais e do melhor conhecimento das realidades sociais e económicas, responderem rapidamente no terreno aos problemas (ao contrário do pesado Estado centralista português que, como se tem visto, nem sequer consegue fazer executar os seus Planos de resposta à crise). Os comentários no site do JN em relação ao declínio do Norte de Portugal valem o que valem, mas são também sintomáticos do crescente mal estar que esta obsessão centralista está a causar nas pessoas fora de Lisboa.

No entanto, a linha jacobinista do PS nacional não tem qualquer intenção efectiva de desenvolver este dossier, trocando-a por estas prioridades mediaticamente "fracturantes" e folclóricas para a esquerda moderna, como o casamento de pessoas do mesmo sexo. Surpreendentemente, ou talvez não, tem sido o sonolento PSD a despertar aos poucos para este assunto (depois de Menezes e Rio, agora Aguiar Branco e mesmo Marcelo a querer um referendo interno no PSD sobre o assunto).

Independentemente da existência ou não de referendo, creio um dos dois principais partidos poderá ganhar as próximas eleições se, com um lider credível, se candidatar com um programa centrado no desenvolvimento em Portugal de uma verdadeira "república de proximidade" ou "Estado mais ágil e mais próximo" (depois de democratizar, descolonizar, desenvolver, o 4º "D" do 25 de Abril - Descentralizar - ou outros slogans mais hábeis que as agências de comunicação de então venham a imaginar), assumindo todas as implicações desse objectivo, por exemplo, no que respeita ao reforço da descentralização na organização e funcionamento do Estado ao nível central, regional e local, à assumpção de um compromisso mínimo de cidadania nas zonas rurais, ou ao apoio a verdadeiras dinâmicas de clusterização económica regional, ou ainda ao alargamento da base de participação e exigência da sociedade civil, etc.

Enfim, pode acontecer que seja o PSD esse partido, não porque tem na designação mais um D que que o PS (que pode ser de Descentralização...), mas sim porque sempre teve, tradicionalmente, até à famigerada noite de S. Caetano à luz das velas (já no estertor cavaquista...), uma posição muito convicta a favor da Regionalização. Embora com a brigada do reumático cavaquista no poder ou com a linha herbívora mediático-aparelhística (Coelho-Relvas) que se prepara para o atacar, francamente, não se perspectivem grandes razões para ter esperança...

E o caro Pedro Santana Lopes, que, publicamente, sempre defendeu a regionalização, não quer fazer nada sobre isto? Neste caso, infelizmente, acho que não há grandes riscos de duplicações....

Inez Dentinho disse...

Pertenço ao pequeno grupo dos que vêem no Referendo a última forma de bom senso para evitar a alteração do conceito milenar de casamento que une um Homem a uma Mulher.
O instituto do Referendo merecia mais respeito e não deveria ser transformado num expediente. Mas, neste caso vejo-o como um mal menor, na ausência de de outra solução que subtraia este assunto da agenda política.
A maioria dos que propõem o Referendo fazem-no porque entendem que se trata de uma questão fundacional da nossa sociedade e deve, por isso, ser remetida à mesma sociedade.
Não é o meu caso: sendo uma questão fundacional por isso mesmo não deveria ser referendada. Existe uma ética e um conjunto de valores anteriores à Democracia. Se não os acutelarmos, por absurdo, poderíamos ter metade mais um a decidir a morte de metade menos um. Porque não?

Ricardo Salema disse...

Estive ao seu lado sempre. Nas suas mais duras batalhas. Quando apenas 27%dos portugueses acreditou em si. Quando em Lisboa ninguém acreditava que ganhava.

Não esperava tão grande desilusão. Acantonou-se a uma direita ultra-conservadora que não faz sentido. Perdeu, para sempre, o voto deste seu - pensava eu - eterno apoiante!


Um dia triste, enfim...

Raul disse...

É absolutamente extraordinário que algumas pessoas façam comentários atrás de comentários visitando blogs atrás de blogs, dizendo asneiras atrás de asneiras, e sempre, note-se sem dar a cara, de forma anónima como se algo tivessem a esconder com vergonha do seu passado ou mesmo do presente, quiçá, deveras comprometido sabe-se lá com o quê... Não me parece sequer que esses comentários façam alguma mossa seja a quem fôr, só servem para encher o blog e perda de tempo para quem até se interessa pelos temas aqui propostos.

Quanto ao refrendo, mais uma vez me pronuncio, e como diz e bem o Dr. Pedro Santana Lopes devemos tentar perceber primeiro o que pretendem os gays, para só depois se legislar sobre a matéria. Não vejo qualquer necessidade de refrendo e não, não confundam porque à muito se percebeu que quem quer o referendo defende o não e quem não quer defende o sim. Esse não é claramente o meu caso, penso, no entanto que uma assembleia cheia de ilustres da nossa sociedade é mais do que suficiente para pensar, debater, e legislar o que mais possa trazer à nossa sociedade um equilibrio de dignidade e principios básicos na relação dos demais com todas as minorias.

Casamento é hetero.
O de gays chamem-lhe o que quiserem, menos casamento, familia etc.

miguel vaz serra....... disse...

Dr. Santana Lopes
Hoje na Bósnia, a selecção portuguesa foi insultada, cuspida, e enxovalhada pela Polícia no Aeroporto. Revistaram até as cuecas do Simão, não sei bem que buscariam.
Aos animais que cuspiam e insultavam sem razão alguma, venho lembrar que aqui, no País dessa selecção cuspida e insultada, vivem , são ajudados pelos serviços sociais, recebem fundo de desemprego e trabalham muitos conterrâneos Bósnios e ninguém lhes cospe nem insulta, pelo contrário, abrimos as portas das nossas casas e Empresas para lhes dar emprego.
A esses mesmo, que aqui estão, encorajo-os a pegar nos telefones e lembrar as famílias lá na terra que sejam educados como aqui somos com eles.
Eu por exemplo adoro "Panela no Forno", prato típico da Covilhã, apesar da alergia crónica e portanto incurável á personalidade e carácter do PM.

PSP disse...

Em termos pessoais, sou contra qualquer tipo de referendos, este e os outros, que, na prática, aqui e noutros lados, são vistos geralmente como meio de afirmação por parte de políticos populistas, demagógicos e muitas vezes irresponsáveis, conduzindo mesmo, por vezes, a vitórias de posições ultra-demagógicas (embora não possa ser utilizado com uma verdade universal, tenho ideia, por exemplo, que a Alemanha proibiu este instrumento, na sequência do referendo que deu praticamente de bandeja o poder absoluto a Hitler).

Em relação à matéria de fundo, trata-se, do meu ponto de vista, de uma questão de consciência em que todas as posições me merecem idêntico respeito. No entanto, sem menosprezar a sua importância e respeitando todos que tenham posições distintas, alguém verdadeiramente acredita que se trata de uma prioridade governativa que não pode esperar – e que, pelo contrário, por exemplo, o referendo à regionalização, esse deve aguardar por notícias de melhoras da crise, depois, pelas Presidênciais, posteriormente, enfim, quem sabe, pela erradicação da Gripe A...

Do meu ponto de vista, a questão da regionalização é muito mais urgente, sobretudo e até, neste contexto de crise internacional, pela enorme capacidade que a generalidade das restantes regiões europeias têm para, através da sua proximidade aos actores regionais e locais e do melhor conhecimento das realidades sociais e económicas, responderem mais rapidamente no terreno aos graves problemas com que se confrontam (ao contrário do pesado Estado centralista português que, como se tem visto, nem sequer consegue fazer executar os seus próprios Planos de resposta à crise).

Os comentários das pessoas no site do JN em relação ao declínio do Norte de Portugal valem o que valem, mas são também sintomáticos do crescente mal estar que a obsessão centralista dos Governos está a causar nas pessoas fora de Lisboa.

Contudo, a linha jacobinista do PS nacional não tem qualquer intenção efectiva de alterar este estado de coisas, trocando de bom grado a regionalização por outro tipo de prioridades mais mediáticas, "fracturantes" e mundanas da esquerda moderna, como o casamento de pessoas do mesmo sexo. Surpreendentemente, ou talvez não, tem sido o entorpecido PSD a despertar aos poucos para a questão da regionalização(depois de Menezes e Rio, agora Aguiar Branco e mesmo Marcelo a querer um referendo interno no PSD sobre o assunto).

Independentemente da existência ou não de referendo, creio que um dos dois principais partidos poderá ganhar as próximas eleições se, com um lider credível, se candidatar com base num programa centrado no desenvolvimento em Portugal de uma verdadeira "república de proximidade" ou "Estado mais ágil e mais próximo" (depois de democratizar, descolonizar, desenvolver, o 4º "D" do 25 de Abril - Descentralizar - ou outros slogans mais hábeis que as agências de comunicação de então venham a imaginar), assumindo todas as implicações desse objectivo, por exemplo, no que respeita ao reforço da descentralização na organização e funcionamento do Estado ao nível central, regional e local, à assumpção de um compromisso mínimo de cidadania nas zonas rurais, ou ao apoio a verdadeiras dinâmicas de clusterização económica regional, ou ainda ao alargamento da base de participação e exigência da sociedade civil, etc.

Enfim, pode acontecer que seja o PSD esse partido, não porque tem na designação mais um D que que o PS (que poderia ser o de Descentralização...), mas sim porque sempre teve, tradicionalmente, até à famigerada noite de S. Caetano à luz das velas (já na fase de estertor cavaquista...), uma posição muito mais convicta a favor da Regionalização. Porém, com a brigada do reumático cavaquista no poder ou com a "dupla dinâmica Coelho-Relvas" que se prepara para o atacar, francamente, não existem motivos para muita esperança.

E o caro Pedro Santana Lopes, que, publicamente, julgo defender a regionalização, vai fazer alguma coisa sobre isto? Neste caso, infelizmente, acho que não há grandes riscos de duplicações...

miguel vaz serra....... disse...

Dr. Santana Lopes

A DEMOCRACIA NUNCA VIU NADA ASSIM:
por João Miguel Tavares DNopinião

"O caso "Face Oculta" esbarra de frente com o primeiro-ministro. O País inteiro pára para ver. Vem o presidente do Supremo Tribunal e diz: "É tempo de repensar toda a estrutura de investigação criminal." Vem o procurador--geral da República e diz: "Os políticos devem acabar com o segredo de justiça ou então mudar a lei." Sobre o primeiro-ministro, durante uma semana, nenhum deles disse coisa alguma. Meus caros amigos: isto é o mesmo que ter um homem encarcerado num acidente e os dois médicos do INEM chamados ao local optarem por ficar na berma da estrada a discutir questões de anatomia. Isto é o mesmo que ter um avançado caído dentro da área e o árbitro e o fiscal de linha decidirem que naquele momento o que se impõe é uma reflexão sobre as regras do penálti. Isto é o mesmo que ter uma casa a arder e dois bombeiros sentarem-se a debater a qualidade do seu equipamento em vez de irem buscar a mangueira da água.

Está tudo doido? Não. Está tudo cheio de medo. Porque nunca ninguém viu nada assim desde que existe democracia e Noronha do Nascimento e Pinto Monteiro preferiam manifestamente não ter sido eles a ver. Estas são circunstâncias absolutamente excepcionais e eu não sei se temos homens à altura destas circunstâncias. Parece-me muito sintomático que os dois mais altos magistrados do País se tenham refugiado em questões políticas (o segredo de justiça e a estrutura da investigação) no preciso momento em que aquilo que se lhes exige é clareza absoluta nas decisões judiciais. Pinto Monteiro, aliás, só emitiu um comunicado com alguns esclarecimentos depois de José Sócrates ter exigido publicamente que queria ser esclarecido.

Sejamos cristalinos: acreditar que Jesus Cristo andou sobre as águas exige menos fé do que acreditar que as conversas entre Sócrates e Vara têm a inocência de um episódio da Abelha Maia. Supondo que o juiz de instrução criminal de Aveiro não enlouqueceu, o simples facto de enviar certidões para o Supremo envolvendo Sócrates tem só por si um efeito devastador e que exige uma dupla resposta: jurídica (saber se as escutas são legais) mas também política. E, para a resposta política, a legalidade das escutas interessa pouco. Sócrates disse: "A questão mais importante para mim é saber se, durante meses a fio, fui escutado e se isso é legal num Estado de direito." Mas a questão mais importante para mim, e suponho que para a maioria dos portugueses, não é saber se as escutas são legais, mas se o primeiro-ministro teve conversas inaceitáveis com Armando Vara à luz de um Estado de direito. Isso até devia sossegar Pinto Monteiro e Noronha do Nascimento. Só que eles conhecem demasiado bem a política para ainda serem capazes de confiar no poder solitário da justiça."

Parece que os Jornalistas e escritores deste País acordaram para um problema que está aí há ano e que há tantos como existe, se fala no seu blog!!!
Um dia ,há anos,lembro-me de ter escrito que Sócrates não prestava. Acrescento: afinal a culpa de ter chegado onde chegou, não é dele.
Torna a coisa MUITO mais grave.
O País espera a demissão vinda de Belém e isso nem que caia o Carmo e a Trindade...
Cada dia que passa Cavaco Silva está mais enlameado.
Viva o Rei! ( do ferro velho )