segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Cerimónia simples

Discurso afirmativo e claro o do Presidente da República, na tomada de posse do XVIII Governo Constitucional. Vincou a plena legitimidade do Executivo, apesar de minoritário. Teve ocasião de recordar que já chefiou um Governo nas mesmas condições( ao qual tive a honra de pertencer).
Voltou a falar no conceito de cooperação estratégica e sublinhou que respeita sempre a palavra dada em público ou em privado.

O Primeiro - Ministro reafirmou as prioridades que se lhe conhecem: combate à crise, modernização do País, Justiça social. A primeira impões - se, as outras são escolhas, embora mais ou menos óbvias.

Pela primeira vez, empossante e empossados estiveram sentados. Mais confortável, sem dúvida.
Ao fim e ao cabo, cerimónia sem grandes novidades.

6 comentários:

Anónimo disse...

Também vai-me permitir V/ Excia, mas que novidades "havia de haver" numa cerimónia destas???
Só se desta vez tivessem servidos uns croquetes e uns sumois...
Deu-se por assim dizer, início ao centéssimo enéssimo título de "uma aventura", desta feita com as Cortes por pano de Fundo, a dar à estampa na póxima feira do livro, secçõa infantil da Leya, abrilhantado pelos palhaço batatinha tio patinhas e pinóquio: "Uma aventura no Parlamento"

O meus respeitosos cumprimentos a V/ Excia.

Marquesa de Carabás

miguel vaz serra....... disse...

Dr. Santana Lopes
Aquilo era a tomada de posse?
Eu vi de relanço num canal da tv, não me lembro bem qual, mas a RTP 1 não era certamente pois até o tirei da lista ( 48 anos de Estado Novo chegaram ) e pensei que também era um anúncio de algum Banco...Riam muito e tudo...Dizem que rir faz bem ao fígado...
Eu quando passeio por Lisboa e olho para as desgraças que vivem na rua, choro e tudo...Devo estar com problemas de fígado...

Hugo Correia disse...

Brilhante. Foi assim a campanha para Lisboa, já assim tinha sido nas directas, para quem não se lembra. Se algum dia houver uma nova candidatura, peço-lhe, não seja tão brilhante. Os portugueses não estão habituados e assustam-se. Ils ont peur.

Repetitivo mas não cansativo, assim espero.

Anónimo disse...

Estiveram sentados?
Certamente para não passarem os sufocos que outros tiveram de passar em cerimónias de verdadeira tortura.
Mas se fosse em outros tempos, tal inovação era logo obra de uma cambada de preguiçosos que não se aguentavam nas pernas porque vinham da discoteca.
Sócrates sabe que na comunicação social não lhe tocam - ou levam com processo ou afastamento. À conta disso já estamos com a mesma liberdade de imprensa do Mali...

joyce disse...

Dr. Pedro Santana Lopes

"Cerimónia simples"?
Pois não poderia ser outra coisa, pois o governo é o mesmo. Mudaram algumas peças e substituiram por independentes, mas o núcleo principal, continua lá de pedra e cal.

Vou citar Eça de Queirós:

"Este governo não cairá porque não é um edifício, sairá com benzina porque é uma nódoa."

Albucas disse...

Um(a) escritor(a) inglês, de que não me recordo o nome, disse que: "dar o exemplo não é a melhor maneira de influenciar os outros, é a única!". Por isso mesmo continue sempre assim! Pode ser que consigamos influenciá-los!