sábado, 15 de agosto de 2009

PIB

O Primeiro - Ministro afirmou que o crecimento de 0,3% do PIB no trimestre anterior é sinal de que o Governo está a ir no caminho certo::. Então, e nos trimestres anteriores, quando o PIB desceu? Essa contracção da economia foi sinal de que o Governo ia na direcção errada?

4 comentários:

Jorge Diniz disse...

Nos trimestres anteriores o Governo também estava no "caminho certo" (como ainda está) DO AGRAVAMENTO DE TODOS (mesmo TODOS) OS INDICADORES ECONÓMICOS que encontrou quando tomou posse.
No entanto, CONVENIENTEMENTE não é a leitura que o Primeiro-Ministro fez. Então, a culpa esteve no exterior.

Pena é que este MAU Governo se arrisque a ganhar por "desistência do adversário".

Em Lisboa é diferente. Aí o Dr. António Costa não ganhará por “desistência do adversário”.

Por falar em “desistência”, parece que quem não desiste é a personagem “apaixonada” (que anda por aqui), que tanto clama por mim qual ”prima-dona”.

Jorge Diniz disse...

Vamos fazer o jogo da VERDADE (M) ou MENTIRA (M)?

Li (http://jamais.blogs.sapo.pt/78255.html) de José Pacheco Pereira:

“Sócrates é um desastre nacional, um desastre nacional que pode deixar o país estragado para muitos e muitos anos.” – V;

“Não gostam de Manuela Ferreira Leite” – V;

“Gostam mais de Sócrates” – MENTIRA;

“…não há razões intra-partidárias, questões, questiúnculas, amizades, inimizades, que possam servir de pretexto a que não se tenha em conta a frase de Sá Carneiro…” – VERDADE;

“…o país que está primeiro” – V;

“…o partido só depois e subordinado ao primeiro.” – VERDADE!!!

Caro PP (o Pacheco), não “misture alhos com bugalhos” (leia-se, V e M), para CONLUIR:
“Não há razões autárquicas que se sobreponham às nacionais”!

ISTO PORQUE,

O Senhor disse do Dr. Pedro Santana Lopes o que “Maomé não disse do toucinho”.

LEMBRA-SE? Por isso,no Jogo da VERDADE OU MENTIRA, não vale

“TRETAS”.

Catarina Gonçalves disse...

Caro Dr. Pedro Santana Lopes,

Leads de jornais semanários, em temperaturas quentes de Agosto:

"0,3% de crescimento do PIB"...; "Economia surpreende com crescimento..."
A visão europeia é melhor: "Europa ganha corrida em relação aos Estados Unidos..."

Creio que devemos avançar com poucos optimismos e reservas menos entusiastas, a crise mantém-se, os níveis e os activos de emprego continuam negativos. Ainda é muito cedo para se dizer: Saímos do Vermelho.
Sendo assim gostaria que o actual governo também explicasse a despesa pública com os cuidados de saúde, sector pelo qual tenho particular interesse, medida em percentagem do PIB, despesa que tem vindo a aumentar; em Portugal ao contrário de outros países europeus, a um ritmo de crescimento mais acelerado; e as últimas projecções da União Europeia apontam para a manutenção deste cenário no período 2004-2050,em resultado do envelhecimento da população. As despesas, em medicamentos, por exemplo nos Estados Membros da União Europeia cresceram a um ritmo superior ao crescimento do PIB e correspondem actualmente a cerca de 10 a 20% das despesas totais em saúde. E Portugal, onde se situa?
Genéricos gratuitos para pensionistas? Esta foi a única medida eficaz, no caso português?
Parece-me que poderá levar a uma desvalorização do próprio medicamento genérico e fazer com que esta gratuitidade seja canalizada para um aumento de outras componentes de despesa pública com a saúde, como por exemplo os cuidados paliativos, que necessitam de grandes reestruturações em estruturas de cariz hospitalar e formações intensivas requeridas a profissionais de saúde neste campo; ou a aumentos de preços nos medicamentos originais, essenciais muitas vezes a tratamentos em determinadas áreas terapêuticas ou até mesmo de doenças crónicas.
Portugal segue aqui uma política de oferta, onde os grandes decisores económicos e políticos deveriam incentivar medidas do lado da procura promovendo a expansão do mercado destes medicamentos, junto dos profissionais de saúde; e comparticipações estatais ajustadas para os mais idosos mas não gratuitas, apostando sim na credibilidade e na qualidade de um medicamento com características terapêuticas bastante semelhantes a um medicamento original, já comprovado com estudos de bioequivalência e biodisponibilidade.
A diminuição de uma despesa pública com a saúde, não se faz através de políticas de oferta.
Pois aqui o feitiço pode virar-se contra o feiticeiro.
Será que o Governo vai na direcção certa? Ou está a confundir políticas praticadas nalguns países europeus onde a distância que as separa de Portugal ainda é significativa?

Catarina

Ricardo Campos disse...

A questão é que continuamos a falar de uma retracção de 3,7% relativamente ao período homólogo, i.e., o segundo trimestre de 2008.
É claro que é melhor do que os 3,9% do primeiro trimestre, mas continuamos perante retracção.
Mas há mais!
Fazendo as contas 3,9-3,7=0,2 e nao 0,3.
Estaremos sempre a falar de uma recuperação relativa de perto de 100 milhões de euros, mas numa altura destas aclamar méritos de governação é a mesma coisa que um dia destes quando chegar o Inverno, ouvirmos o Eng Sócrates dizer que a temperatura baixou em Portugal por causa da redução das emissões de CO2, fruto da política do governo com as energias renováveis.

Então e a descida da Euribor e da inflação não terá influenciado?

Haja paciencia!
Quem nos dera a retoma, mas quando acontecer, que seja verdadeira e duradoura...

Até breve
Ricardo Campos.