domingo, 6 de julho de 2008

Em falso

Estive a ver a entrevista que o Primeiro - Ministro deu à RTP na passada quarta - feira. Estive também a ler os comentários. São genericamente elogiosos. Em minha opinião, José Sócrates demonstrou, como nunca, que já esteve em melhor forma. Na verdade, as medidas que anunciou são politicamente fracas até por serem pouco imaginativas. A do IMI vem na esteira de uma proposta de Manuela Ferreira Leite na campanha das Directas e a dedução no IRS das despesas com o crédito à habitação, na linha de propostas apresentadas pelo CDS/PP e pelo PPD/PSD(o que este Partido, tanto quanto li e ouvi, não faz por lembrar). Mas o principal foi que, quando perguntado pelo impacto financeiro dessas medidas, José Sócrates, passe o termo, "patinou" de um modo que fez lembrar "a cena do PIB de Guterres. E, depois, acabou por responder, inseguro, "umas dezenas milhões de euros"!!!...
Já várias vezes, no Parlamento, em vários debates, tinha ficado com a sensação de que o facto de Sócrates, frequentemente, não responder, não se deve a opção táctica mas, simplesmente, ao facto de não saber a resposta. Desta vez é também grave porque, ainda por cima, respeita a medidas que fez questão de anunciar naquela entrevista.


Essa é uma questão muito, muito séria no Portugal de hoje: o modo como se tapam os erros de uns, principalmente de um. Para quem não reparou, vale a pena ver as imagens outra vez. E, pelos vistos, houve muita gente que não reparou.

23 comentários:

Unknown disse...

Já alguém tinha escrito um dia: a arrogância do primeiro-ministro José Sócrates é devido à ignorância que tenta disfarçar!
José Sócrates foi um erro de casting do PS, mas o PSD não se pode apenas valer desse erro de casting para fazer valer as suas ideias e para chegar ao poder. É necessário que a PSD apareça no concreto para que possa vir a ser desejado por todos!

Zorze disse...

Não sei se patinou ?
Agora que a tentativa de mostrar uma certa humildade, aí patinou por completo. Soa a falso e não há volta a dar.
Faltou a abordagem a temas importantes como; o desemprego, a imigração, assuntos sociais em concreto.
Mas ao que parece o mal vem só de fora.

Ricardo Araújo disse...

Boa noite Dr. Pedro Santana Lopes em relação a entrevista de José Sócrates, pouco á a dizer, pois foi muito fraca, quer por culpa dele quer por culpa dos jornalistas que o entrevistaram, uma vez que não fizeram algumas perguntas que eram vitais numa entrevista destas.
Em relação às medidas que anunciou, ficou por dizer, quantos Portugueses vão beneficiar dessas medidas, bem como quanto isto iria custar ao erário público.
Também compreendo o seu silêncio em relação a entrevista da Dra. Ferreira Leite, uma vez que se escrevesse algo, seria acusado de traição, bem como seria acusado de ser novamente o menino rebelde.
Como eu o compreendo, embora me custe aceitar esse seu silêncio, uma vez que os que agora estão no poder também não se contiveram a dizer mal de si quando V. Exa. estava no Governo
Assim sendo e como não tenho compromissos com ninguém deixo-lhe aqui a minha opinião sobre essa entrevista, onde a Dra. Ferreira Leite foi muito fraca em todas as vertentes, sem ideias nenhumas para o futuro do País.
Alias no PSD não se consegue vislumbrar nenhum rumo politico, esta bem pior do que estava, atentemos ao amigo da Dra. Ferreira Leite, Dr. Dias Loureiro que até foi fazer o lançamento do Livro do Eng. Sócrates, perante tudo isto esta mais que visto que caminhamos para um bloco central, bloco esse que assim fica bem melhor para distribuir os lugares para quem não os tem.
Um grande abraço, cordialmente.
Ricardo Araújo.

Anónimo disse...

O PM como sempre tem estado muito bem. Ele está mesmo é preocupado com as pessoas. A imagem de arrogância que alguém lhe inventou não faz o menor sentido. Durante a entrevista notou-se, de facto alguma apreensão, apenas isso, mas é natural; na verdade a conjuntura económica internacional também não lhe é nada favorável.
À oposição, em geral, falta seriedade e honestidade e as propostas que lhe apresentam para melhorar a situação, de facto, só servem para encher o caixote do lixo, para não dizer que servem para limpar outra coisa...
Em resumo: quando os políticos tem valor ou potêncial valor, há sempre uns espertinhos que os tentam “queimar” e difamar. Umas vezes conseguem, outras não. E quando conseguem ver-se-á até quando…
Mas Sócrates já dizia: " - Só sei que nada sei mas supero a generalidade dos homens que nem isso sabe." A História como sempre, repete-se.

Leonor - Coimbra.

R disse...

Doutor Pedro Santana Lopes

Assisti à entrevista da RTP ao PM pareceu-me também que o PM "patinava" em algumas matérias, por desconhecimento ou por estratégia.

Na verdade é irrelevante, porque neste momento o PSD não tem capacidade de fazer melhor. Não tem uma equipa dinâmica, que tome posições, nem em congresso nem depois dele. Desculpe a sinceridade, mas para quem assistiu via tv, foi uma perda de tempo total. Não é por este ser o seu espaço, mas não fosse o discurso do Doutor Pedro Santana Lopes e do Doutor Pedro Passos Coelho, e teria sido o congresso mais apático de sempre.
Este PSD até agora limitou-se a esperar que o PM "patine". Acho que está na hora do PSD mostrar o que pretende para a Educação, para a Saúde, para o Ambiente, para os Transportes, etc. É importante para o país que o maior partido da oposição fale, mas desta vez sem demagogia.

Anónimo disse...

Dr.Santana Lopes
Mais uma vez Pedro Azevedo tem razão,o pior é que "este filme" parace ser dirigido por Manoel de Oliveira,pelo tempo que dura e de produção babilónica pelo preço que está a custar!!!!CORTA!!!!!

SEXTANTE disse...

"Mas o principal foi que, quando perguntado pelo impacto financeiro dessas medidas, José Sócrates, passe o termo, "patinou" de um modo que fez lembrar "a cena do PIB de Guterres. E, depois, acabou por responder, inseguro, "umas dezenas milhões de euros"!!!..."

.....Disse Pedro Santana Lopes

Inteiramente de acordo!
Será "malapata" dos engenheiros...Números não são uma meta para os juristas, mas tenho de vir mais uma vez ao debate, que eu me lembre e já o sigo, caríssimo doutor, desde o tempo da Faculdade de Direito , nos anos setenta,e depois como homem político e nunca vi, ou ouvi da sua parte tamanha falta de rigor como o nosso primeiro tem revelado enfim....reais trapalhadas..., temos de ser pacientes e tolerantes?Mas nunca devemos ser" tótós" como, o jurista Dias Loureiro, companheiro seu e meu.. pareceu mesmo um tótózinho...quando abriu a boca para dizer aquilo, haja Deus, o PPD/ PSD está mesmo a cair num buraco!
Prepare-se e esteja atento...
Segundo as notícias do fim de semana eles, os "barões", estão a preparar-se para uma golpada no próximo Conselho Nascional do PPD/PSD.
As bases tem de continuar a ser "ouvidas"..O senhor tem assento lá, escute, informe-se e passe a informação!

Nota: Gostei que tivesse iniciado no "SOL" uma colaboração escrita.Que os "Equinócios e Solísticios " tragam as coisas boas do País e aquelas com as quais não concorda..
Bravo!

Anónimo disse...

Dr Santana Lopes
Para mim,como também para muita gente,foi sempre evidente que a falta de respostas às questões que
lhe são postas no Parlamento deve-se ao desconhecimento do PM.Tornou-
se,também,evidente que a comunica-
ção social (tolerante com a esquer-
da no dizer do sr Resendes) faz o
favor a José Sócrates de não tentar
sequer saber porquê ele não responde e muda de assunto e,por-
tanto, inventou que é uma tactica
que ele adopta.
Infelizmente não pude assistir à entrevista mas pelo que li,voltei a
pensar que Portugal deveria ter Lei que permitisse julgar os gover-
nantes quando erram de forma gros-
seira.
Este senhor Sócrates insulta o Povo
Português no geral,ultraja os pobres,injuria os velhos.Não vou dizer,repetindo o que toda a gente sabe,que Portugal regrediu e que
agora não tem a mínima hipótese na
Europa pois se o governo toca em qualquer receita o défice dispara
para os 10% e o que é mais triste é que a "moeda boa" sabe disto.
Isto é tanto mais verdade quanto o que a actual direcção do PPD/PSD
vem dizendo,isto é:nada!
É doloroso ver até que ponto chegou este País como,também,dói
muito saber da comoção do Dr Dias Loureiro.Magoa ouvir o silêncio-entrecortado por generalidades que
os jornalistas chamam de "recados"-
da Presidência da Républica.
Penso que esta gente que se apro-
priou do PPD/PSD, a mando vá lá saber-se de quem, quer garantir que
o camarada Sócrates não se pire após um qualquer mau resultado eleitoral numa qualquer junta de freguesia como aconteceu com o
António Guterres que teve de arranjar uma desculpa para abando-
nar o terreno porque não conseguia
sair do "estado de graça" que a comunicação social e os jornalistas lhe tinha atribuido.
Aqueles que se assanharam contra si
são os mesmos que calaram os erros
-alguns,verdadeiramente,criminosos-
do "team" Guterres apesar de saberem que quem se iria prejudicar
eram os pobres,os velhos,os pensionistas,enfim a arraia miúda.
Tinham as contas,sabiam as contas,
não têm perdão!
Talvez se tivessem calado porque,ou
estavam comovidos ou em vias de se comover ou porque estavam a arranjar o farnel para servir a
Pátria noutras funções ou...porque
estavam numa missão de Estado para
derrubar e,se possível,destruir o
malandraço do Santana Lopes.
Devia haver a tal Lei.
cumprimentos
c.monteiro de sousa

Anónimo disse...

Caro Dr. Santana Lopes,

Nutro por si o maior respeito e a maior da admiração. Como pessoa e como político, um ser notável.

Assisti, em tempos espaçados, à entrevista do Sr. PM na RTP, podendo desta mesma retirar várias ilações.

Uma das primeiras, visível logo de início, foi o evidente conforto com que o Sr. PM se mostrou, à imagem de todas as entrevistas realizadas na RTP. Controlador e gestor das questões e matérias, sem um entrevistador a sério que faça jus ao termo "entrevista".

Desconhecedor e perdido em matérias e questões capitais, pareceu não tão bem preparado como em outras alturas, de forma semelhante como assistimos nos debates parlamentares e quando confrontado pelos jornalistas.
Menor preparado ainda para as exigências da sociedade e do país nos tempos futuros, que se adivinham, tal como todos sabemos, nada fáceis.
Muitas dúvidas e poucas respostas... Uma constante em José Sócrates.

Notória foi a frágil tentativa de mudança de imagem e estratégia. A passagem de uma austeridade de marca para uma humildade desconhecida. Como tudo que é forçado soa mal, bem não soou, de todo, o discurso do Sr. PM.

Ficarei atento ao "Equinócios e Solísticios ", no semanário Sol. Que seja uma lufada de ar fresco, um raio de luz nesta noite submersa que Portugal atravessa.

Cordialmente,
joão sá carneiro

Anónimo disse...

Pedro,

Aposto que todos os leitores deste blog querem o seu comentario sobre as reaccoes do Dr. Dias Loureiro ao livro sobre o Sr. Sousa (aka Socrates).

Do it soon... the world is waiting!

Anónimo disse...

Reparou,reparou, mas foi pago para não ver.

Quanto à entrevista tomei um anti-vómito e aguentei como valente, mas que foi asqueroso, foi. Mas Pinto da Sousa não precisa de ser melhor: com os amigos, na S. Caetano, a destruir o PSD, pode dormir descansado.

Anónimo disse...

Aiih, se fosse o Sr. Santana Lopes! Que "pagode" fariam.
Sim, que Socrates derrapou. Sim, que vem derrapando dia após dia.
Também eu pensei de imediato no "pib de Guterres".
Mas que estranho, no dia seguinte só se ouviam elogios! Alguém consegue explicar isto?
Manuel Silva, Ota

Anónimo disse...

O Sócrates é um bluf!

Não fosse ter a comunicação social (escandalosamente)com ele, há muito que o povo português se teria apercebido disso.


Penso contudo que começou, finalmente, a perceber.

A Drª Ferreira Leite é que não vem ajuda nada à "missa"!!!!

Vamos ter esperança. O Dr. PSL é o único que lhe fazia frente. Agora o Rangel ...!

Anónimo disse...

Caro Dr. Santana Lopes,

Sobre o assunto em epígrafe, a referida entrevista ao PM, que muito cidadão português teve a impressão de que assistia ao filme "A Branca de Neve" de César Monteiro, nada poderei acrescentar senão a ideia que o PM já só fala para as paredes ou, pelo menos, para o séquito do betão do PS...
Mas não foi este o motivo do meu contacto. Pelo contrário, intencionava saudá-lo pelo aniversário da presença e participação no seu blogue, um espaço de verdadeira liberdade, no qual podemos identificar um ou outro azedado com a vida e com a bílis na boca a enxovalhar terceiros. Chá deveria constar na Reforma Educativa também.
Evoco aqui um ano, no dia 10 de Julho, de emocionadas palavras sobre a vida na polis...

Qualquer dia, os compinchas deste espaço terão que organizar uma conferência/jantar. Está disposto a participar num debate informal, apartidário, sobre a vida política do país?

Cordiais saudações

P.S.
Que o dia 29 de Junho seja sempre, da mesma forma, um dia especial.

Humberto Travassos disse...

Tem razão.

Anónimo disse...

Dr.Santana Lopes
Sabe?Vou confessar-lhe uma coisa.Ás vezes venho ao seu Blog para ter a certeza de que ainda há Portugal no meio disto tudo."Enganem-me que eu gosto" está á espera do seu comentário sobre Dias Loureiro.Eu até falei no assunto no artigo dos ciclos para o picar,mas não deu resultado....
Sá carneiro tem razão na pose do Sousa,até parece um Senhor.Milagrosa a RTP.Terá sido criada em 1917?Vou ter que perguntar ao vidente.
E já agora,li que se fosse sua a entrevista e derrapasse assim era um escândalo nacional..Bom,isso não acontecia pois eu já vi e ouvi muitas entrevistas suas e se há coisa que se nota é que nem é "fala barato" como o Sousa (PM)nem vai desinformado,muito menos,para entrevista nenhuma.Por isso aqui estamos sempre consigo...

Anónimo disse...

Sócrates mais uma vez demonstrou que transborda ignorância .Os que o entrevistaram pareciam que estavam ensinados a não perguntar muito.Fico apreensiva porque vejo o PSD calado,sem contestar nada a não ser as obras publicas.Ora isso já era contestado mesmo antes da Drª Manuela Ferreira Leite.Agora nem no Parlamento temos quem dê luta.Para onde vai o PSD!!!Parece que vai haver um Conselho Nacional e espero bem que os mesmos de sempre não vão retirar os direitos que as bases conseguiram.Contamos consigo Dr.Pedro para denunciar qualquer tentativa por mais pequena que seja.Obrigado por tudo o que tem dado ao nosso Partido e que certamente continuará a dar.

Anónimo disse...

Dr.Santana Lopes
Foi dia de debate da nação...Mandei aspirar a casa,tirar o pó aos livros ( principalmente aos de certos autores que fui obrigado a ler na Faculdade ( vá lá que tive a sorte de que na minha Faculdade ainda temos que ler alguns livros...),agora cheios de pó ),lavar cozinha e casas de banho.Só faltou pôr a colcha na varanda mas achei demasiado,não fossem pensar que faço parte da seita de maledictus.
Sentei-me no sofá ( "ainda" tenho um sofá para me sentar,luxo tremendo nos tempos que correm e TV sem ter que ir a casa do vizinho como Ferreira Leite acabará por nos pedir )e ouvi aquela aberração toda.
Dr. fiquei em estado de choque.A oposição desapareceu da AR.
Desde que a Dra.Ferreira Leite foi para Presidente do PPD só a ouvi dizer que isto está pela hora da morte,que não há dinheiro, que temos que fazer mais sacrifícios,que a "cena" económica internacional é má etc etc.Mas,desculpe-me a palavra,que raio passa na cabeça dessa Senhora?
Esse discurso já não vai a lado nenhum,deprime,é nefasto,mau e degradante,arrepiante,pequenino,mesquinho,antigo,passado,velho.Queremos positividade,alegria,esperança.Queremos saber da boca dessa Economista a forma de como podemos arranjar dinheiro para fazer o TGV,as barragens etc...Não queremos MAIS ouvir que não há,que não pode!!!!!!!Queremos saber como fazer para que as Empresas não fechem portas,para que outras abram,para que sejamos competitivos com os outros Paises.Não queremos mais esse discurso do pobrezinho que tem que se resignar!!!Isso é política dos anos 50 e 60."É uma casa Portuguesa concerteza",cantava a grande Amália."Os filhos sorriem e o Manel tambêm,não há melhor vida que aquela que a gente tem",cantava a mesma noutro Fado.Mas que é isto Dr.?
Agora a sério.Dr.Santana Lopes.Dé uma entrevista,fale alto.Precisamos de si,a sério.PORFÀ como dizem nuestros hermanos.
Olhe,talvez lhe fizesse bem á Dra.Manuela ler algo de Richard Florida e não dissesse aberrações como que a família e sómente meio de ter filhos e um etc de anormalidades degradantes para um líder de um partido de renome como o PPD em que o seu Fundador,Sá Carneiro,era uma das pessoas mais liberais que este País conheceu e vivia com uma SENHORA não menos moderna como era S.Abecassis.
Depois claro,Sousa comenta e claro,ninguêm o pode retaliar.
Eu sempre digo que "quem tem telhados de vidro.."
Quem nos acuda...a sério....

Anónimo disse...

As entrevistas nas Televisões portuguesas, mesmo naquelas que pomposamente se dizem de notícias são de um confrangedor servilismo.
O PM só disse o que sempre diz, demagogia e banalidades.
Os jornalistas conseguem ser pior que o PM porque nem têm qualquer coragem verbal ou pensante.
Mas em Portugal, as pessoas adoram estes lideres de fraca essência.
Compare-se a estatura política de Sócrates com algumas figuras do passado recente e verifica-se que dantes os homens não ligavam muito à imagem e tinham cultura, inteligência e experiência.
Agora é uma espécie de anúncio a armar a Georgio Armani. A moda substitui a função e a necessidade.
A demagogia é gritada qual animador de circo de Natal e os media tristes ainda dizem que não há alternativa. Não há alternativa é à estupidez de ver o país a ir por água abaixo e acreditarem que este homem sabe o que faz. Mas de facto não sabe. Não sabe mesmo e, o tempo vem provar isso mesmo em apenas 3 anos. A culpa de haver má saude é da conjuntura, a culpa da miséria é da conjuntura, a culpa de tudo é da conjuntura. E o dinheiro que foi extorquido ao português médio? Serve para tudo menos para nós.
Com tanto dinheiro a entrar da Europa e a sair dos bolsos do cidadão, é preciso ser de uma mediocridade extrema para usar este argumento.
Os velhos não bebem petróleo, os estudantes não aprendem por causa do petróleo, a saúde não está melhor por causa do petróleo, a justiça não funciona a petróleo e etc. O exemplo que deveria vir de cima não tem nada a ver com justificações de novo riquismo relacionadas com o consumo de combustível.
Claro que o PM não tem um Prius nem um Hybrid nem põe o BMW ou o Phaeton a GPL. Issso é para o povinho.
O exemplo, para vir de cima, tem de vir do berço. A educação não tem preço e não se compra.
Sócrates é de uma falta de cultura geral confrangedora. É esperto e demagógico mas é preciso muito mais do que isso para governar um país.

Esperemos que os portugueses sejam inteligentes no próximo acto eleitoral e independentemente de votarem aqui ou acolá, não deixem este homem à solta com uma maioria capaz de endividar o país para o próximo século.

Se soubessem quanto custa um única roda de um comboio TGV e a manutenção do mesmo, ninguém o quereria.Informem-se.

E claro, quem reduz e reduziu o défice fomos nós todos que pagamos impostos, não é nenhum político de nenhum partido. Por isso Sócrates não fez nada. Só teria feito se reduzisse tão brutalmente a despesa do estado como atacou aqueles que sabe não se poderem defender.
Esperemos que Deus nos livre deste PM que tem muito que ler, conviver e aprender e tornar-se uma pessoa como deveria ser na sua curta, meteórica e extremamente nociva acção para o país nesta sua ascensão ao estrelato político em Portugal.
Assista Pedro, assista que ainda se vai rir embora eu saiba que não tira proveito da miséria alheia.

Ernesto Sousa

Anónimo disse...

Dr. PEDRO MIGUEL DE SANTANA LOPES, quero aqui enviar-lhe uma NOTÍCIA que deverá interessar-lhe... mesmo para a sua página num semanário( isto nada tem a ver com apoio político)

1)NOTÍCIA COMPLETA (SEGUIR-SE-Á COMO CARTA EM "2)") TEXTO
CONFIDENCIAL: a reacção de
Manuel Jesús Sánchez Fernández
(manuelsanchezf2005@yahoo.es)(Oliventino)
Para: carlosluna@iol.pt (Oliventino DA ASSOCIAÇÃO "ALÉN GUADIANA")

Click AQUI to view HTML content in a separate window.

Ê mandê o comunicado de imprensa a todos os endereços que o Luna nos
deu (PORTANTO, TODOS
OS PRINCIPAIS JORNAIS E REVISTAS PORTUGUESES!).
Quer dizer que é mais fáci falar do "Além Guadiana" em Espanha do que
em Portugáli? Isso
nã.
Admira-me que nenhum dos jornais em catalão a quem mandê o comunicado
tenha publicado
nada. Normalmente, publicam coisas assim.

Soidades.(FIM DE CONFIDENCIALIDADE)

______________
2)O TEXTO:

[NOTA PRÉVIA: INICIATIVA EXCLUSIVA DE GENTES LOCAIS)OLIVENÇA
O Presidente, "entrevistável", é Eduardo Naharro Macías-Machado, Paseo
de la Filarmonica,
7 06100 Olivença; o Secretário é Joaquim Fuentes Becerra, C.
Huertas, 63, 106133
Táliga, tlm. 0034-625477917, fube67@hotmail.com, tlf. 0034-924422243;
durante a Semana,
trabalha na ADERCO no antigo Quartel de Cavalaria de Olivença (só
funciona de manhã).
ELES NÃO QUEREM CONFUSÕES COM GRUPOS PORTUGUESES, NOMEADAMENTE COM O
GRUPO DOS AMIGOS DE
OLIVENÇA, pois isso só os prejudicará !! Ver o "site" deles,
http://alemguadiana.blogs.sapo.pt]



COMUNICADO BILINGUE
“Além Guadiana” quer promover cultura portuguesa em Olivença

Recentemente foi criada, em Olivença, a “Além Guadiana”, associação
sem fins lucrativos que nasceu com o objectivo de fomentar a cultura
portuguesa em Olivença.

Em comunicado, a associação explica que a iniciativa partiu de um
conjunto de oliventinos consciente da grande riqueza do património da
sua terra. "A cidade das duas culturas, como habitualmente é definida
Olivença, constitui um exemplo único na península Ibérica pela sua
história (partilhada entre Portugal e Espanha) e um lugar onde
convivem e se mesclam com naturalidade elementos de ambas culturas",
refere a nota distribuída aos ocs.

O âmbito de actuação da associação são os concelhos de Olivença (que
inclui as aldeias de São Jorge da Lor, São Bento da Contenda, Vila
Real, São Domingos de Gusmão, São Rafael e São Francisco) e Táliga.
Portugueses até 1801, constituíram o último território a ser
incorporado em Espanha. Os dois séculos significaram uma contínua
contribuição cultural hispana sobre o substrato luso, dando lugar a
uma riquíssima cultura de síntese que aflora nas suas ruas e gentes.

Além Guadiana considera, todavia, que muitos componentes da cultura
portuguesa se estão a perder, como no caso da língua, maioritária até
os anos cinquenta e hoje em risco de desaparecer. Segundo os sócios, a
cultura portuguesa em Olivença constitui um tesoiro que urge conservar.
A denominação Além Guadiana expressa um olhar mútuo dos dois lados do
rio, com a cultura como nexo comum. A associação criou um espaço
virtual no endereço seguinte: http://alemguadiana.blogs.sapo.pt



PRENSA ESPAÑOLA (Salido en 14 Periódicos, TV y Radio)
Una asociación de oliventinos promoverá la cultura portuguesa en Olivenza

“Além Guadiana” es una asociación sin fines de lucro

Fuente: Redacción


Recientemente se ha creado en Olivenza “Além Guadiana”, asociación sin
ánimo de lucro que nace con el objetivo de fomentar la cultura
portuguesa en Olivenza.
La iniciativa ha partido de un colectivo de oliventinos, consciente de
la gran riqueza que atesora su patrimonio. La ciudad de las dos
culturas, como habitualmente se define a Olivenza, constituye un
ejemplo único en la península por su historia compartida entre España
y Portugal, y un lugar donde conviven y se entremezclan con
naturalidad elementos de ambas culturas.
Além Guadiana nace con la intención de potenciar este carácter
mestizo, recuperando y fomentando manifestaciones relacionadas con la
lengua, tradiciones orales, la gastronomía, la música, la literatura,
etc. Sus principales actividades son: contribuir a la promoción de la
lengua portuguesa en Olivenza, realizar acciones de sensibilización,
valorizar la cultura portuguesa y fomentar el conocimiento e
intercambio cultural con Portugal y otros países de la Lusofonía.
El ámbito de actuación de la asociación son los municipios de Olivenza
(que incluye las aldeas de San Jorge de Alor, San Benito de la
Contienda, Villarreal, Santo Domingo de Guzmán, San Rafael y San
Francisco) y Táliga. Portugueses hasta 1801, constituyen el último
territorio en incorporarse a España. Los dos siglos han significado
una continua aportación cultural hispana sobre el sustrato luso, dando
lugar a una riquísima cultura de síntesis que aflora en sus calles y
gentes.
La iniciativa surge en parte porque desde Além Guadiana se considera
que muchos componentes de la cultura portuguesa de Olivenza se están
perdiendo, como es el caso de la lengua, mayoritaria hasta los años
cincuenta y actualmente en trance de desaparición.
Y Según sus socios, la cultura portuguesa en Olivenza constituye un
tesoro que urge conservar.
La denominación Além Guadiana (más allá del Guadiana), expresa una
mirada mutua a uno y otro lado del río, con la cultura como nexo
común. La asociación ha creado un espacio virtual en la siguiente
dirección: http://alemguadiana.blogs.sapo.pt/



SURPRESAS DA LUSOFONIA

Numa época em que tanta gente parece descrer das capacidades de
Portugal e dos
portugueses para se afirmarem na Europa e no Mundo enquanto País,
cultura, e até língua,
é sempre agradável encontrar um acontecimento que contraria esta
estranha epidemia.
Assim, de forma totalmente independente, e não pretendendo entrar em
polémicas sobre os
problemas (complexos!) da soberania sobre a Região, foi criada, em
Olivença, a 19 de
Abril deste ano de 2008, a “Além Guadiana” (Blogue
«http://alemguadiana.blogs.sapo.pt») ,
associação sem fins lucrativos com o objectivo de fomentar a cultura
portuguesa em
Olivença. Um comunicado bilingue, já publicado em 12 jornais
espanhóis, e por um ou outro
português, dá a conhecer os seus objectivos, explicando que a
iniciativa partiu de um
conjunto de oliventinos consciente da grande riqueza do património da
sua terra. O âmbito de actuação da associação são os concelhos de
Olivença (que
inclui as aldeias de São Jorge da Lor, São Bento da Contenda, Vila
Real, São Domingos de Gusmão, São Rafael e São Francisco) e Táliga,
portugueses até 1801.
A "Além Guadiana" considera, em nota final, que muitos componentes
da cultura
portuguesa se estão a perder, como no caso da língua, maioritária até
os anos cinquenta e hoje em risco de desaparecer. Segundo os sócios, a
cultura portuguesa em Olivença constitui um tesoiro que urge conservar.
Espera-se que os círculos da Lusofonia dêem a conhecer esta
associação, e lhe forneçam
todo o apoio necessário.
Estremoz, Carlos Eduerdo da Cruz Luna (militante DE ESQUERDA)

NOTA: SOBRE ESTE TEMA, QUERO ENVIAR-LHE CORREIO. PARA QUE MORADA O DEVO FAZER?

Anónimo disse...

caro dr. pedro santana lopes;

A generalidade dos portuguêses que puderam assistir á entrevista do PM ficaram de certeza com uma opinião melhor do que a que tinham, se alguns o apanharam em falso, são só alguns.
Agora que passou algum tempo da entrevista já ninguém se lembra das escorregadelas, mas alguns ainda vão falando das obras que o senhor PM vai fazer, que desculpe-me dizer-lhe mas começam a tornar-se imprescindiveis para um pais adormecido á beira de um colapso.
Eu desejo uma mudança, mas ás vezes acho que os militantes do PPD PSD não a desejam assim tanto, como ficou provado no congresso.

Anónimo disse...

Caro,
Santana Lopes.

-Ninguem merece!
Ter um (PM) assim.
-Ninguem merece!
Ter um orgão de comunicação sendo de utilidade e "Serviço Público", assim.
-Ninguem merece!
Ter um lider (PSD) assim.

-Ninguem merece ter um País assim!

-Ninguem merece!
Que os orgãos do maior partido politico Portugues, se deixem embalar por canções sem letra.

-Ninguem merece...que Pedro Santa Lopes se mantenha calado.
-Ninguem merece que Pedro Santana Lopes não promova os debates e enfrente este governo que desgoverna qualquer cidadão, menos aqueles que pertencem ao "PS-LOBIES"
Todos merecem ter Pedro Santana Lopes deste lado, do lado dos que contribuem e não tem expressão. Todos merecem dar-lhe o apoio.
Este merece!

Anónimo disse...

UMA NOTÍCIA QUE A GRANDE IMPRENSA IGNORA. PORQUÊ?
Há um acontecimento CULTURAL que tem sido votado ao
silêncio pela Grande Imprensa, também a alentejana,
por estar sujeito a preconceito. E esse
acontecimento até teve o
APOIO DE AUTORIDADES ESPANHOLAS. Tratou-se da Língua Portuguesa, na sua variedade
Alentejana. Decorreu uma jornada, com a PRESENÇA DE AUTORIDADES E ESPECIALISTAS ESPANHÓIS
E PORTUGUESES.
O preconceito manifesta-se porque tal evento decorreu em Olivença. É evidente que a
Jornada pouco tem a ver com a "Questão de Olivença", mas há quem "meta tudo no mesmo
saco". Reproduzo o texto que enviei, na esperança que se diga algo sobre o assunto,
mesmo porque os promotores, oliventinos, não compreenderam o silêncio. No fim, em nota
final, digo algo sobre hipocrisia!!

O TEXTO PROPOSTO:
ORGANIZADA POR OLIVENTINOS
UM ESTRONDOSO ÊXITO, A JORNADA DO PORTUGUÊS DE OLIVENÇA DO DIA 28 DE FEVEREIRO DE 2009
(COM PRESENÇAS DE "PESO!!!)
O dia amanheceu sem nuvens significativas. O Sol pareceu querer saudar o evento. E não
era para menos!
Neste dia 28 de Fevereiro de 2009, e pela primeira vez desde 1801, a Língua Portuguesa
manifestava-se livremente em Olivença. Mais do que isso, com a "cobertura" das
autoridades espanholas máximas a nível local e regional. E, talvez ainda (!) mais
importante do que tudo isso, graças à iniciativa, ao esforço, à coragem de uma associação
oliventina, a Além-Guadiana.
Não por acaso, jornais e televisões estavam representados. E talvez por acaso, pois
outra razão seria insustentável, não estavam órgãos de comunicação portugueses,
empenhados com outras realidades informativas. De facto, decorria o Congresso do Partido
do Governo em Lisboa.
A Jornada do Português Oliventino decorreu na Capela do vetusto Convento português de
São João de Deus. Num clima de alguma emoção. Estava-se a fazer História... e quase 200
pessoas foram testemunhas disso, entre as quais o arqueólogo Cláudio Torres, o "herói" do
mirandês Amadeu Ferreira, e... bem... fiquemos por aqui!
Falou primeiro o Presidente da Junta da Extremadura espanhola, Guillermo Fernández
Vara. Curiosamente, um oliventino. Foi comovente ouvi-lo confessar que, na sua casa
paterna, o Português era a língua dos afectos. Uma herança que ele ainda conserva, apesar
de já ser bem crescidinho... e Presidente duma região espanhola.
De certa forma, estava dado o mote. O Presidente da Câmara de Olivença, Manuel Cayado,
falou em seguida, realçando o amor pela língua portuguesa, e acentuando o papel de
Olivença como ponto de encontro entre as culturas de Portugal e Espanha.
Joaquín Fuentes Becerra, presidente da Associação, fez então uma breve intervenção, em
que se destacou a insistência no aspecto cultural da Jornada.
Juan Carrasco González, um conhecido catedrático, falou das localidades extremenhas,
quase todas fronteiriças, onde se fala português, com destaque para Olivença, e defendeu
que tal característica se deveria conservar.
Usou depois da palavra Eduardo Ruíz Viéytez, director do Instituto dos Direitos
Humanos e Consultor do Conselho da Europa, vindo de Navarra, embora nascido no País
Basco, que defendeu as línguas
minoritárias e explicitou a política do Conselho da Europa em relação às mesmas. Informou
a assistência sobre o ocorrido com o Português de Olivença. De facto, o Conselho da
Europa já havia pedido informações ao Estado Espanhol sobre este desde 2005, sem que
Madrid desse resposta. Em 2008, graças à Associação Além-Guadiana, fora possível conhecer
detalhes, com base nos quais o Conselho fizera recomendações críticas.
Seguiu-se Lígia Freire Borges, do Instituto Camões, que destacou o papel da Língua
Portuguesa no mundo, com assinalável ênfase e convicção. Tal discurso foi extremamente
importante, já que, tradicionalmente, em Olivença, se procurava (e ainda há quem procure)
menorizar o Português face ao "poderio planetário" do espanhol/castelhano.
Uma pequena mesa redonda antecedeu o Almoço. Foi a vez de ouvir a voz de alguns
oliventinos, em Português, bem alentejano no vocabulário e no sotaque, em intervenções
comoventes, em que não faltaram críticas e denúncias de situações de repressão
linguística não muito longe no tempo.
À tarde, falaram Domingo Frade Gaspar (pela fala galega, nascido na raia extremenha) e
José Gargallo Gil (de Valência, a leccionar em Barcelona), ambos
professores universitários, que continuaram a elogiar políticas de recuperação e
conservação de línguas minoritárias. O segundo fez mesmo o elogio da existência de
fronteiras e do de seu estatuto de lugar de encontro e de compreensão de culturas
diferentes, embora não como barreiras intransponíveis.
Seguiu-se Manuela Barros Ferreira, da Universidade de Lisboa, que relatou a
experiência significativa de recuperação, quase milagrosa, do Mirandês, a partir de uma
muito pequena comunidade de falantes, convencidos, afinal erradamente, de que aquela
língua tinha chegado ao
fim. O exemplo foi muito atentamente escutado pelos membros do Além-Guadiana.
Falou finalmente o Presidente da Câmara Municipal de Barrancos, a propósito dos
projectos de salvaguardar o dialecto barranquenho e de o levar à "oficialização".
Queixou-se do estado de abandono em que se sentia o povo de Barrancos face a Lisboa.
No final, foi projectado um curto filme sobre o Português oliventino, realizado por
Mila Gritos. Nele surgiam
oliventinos a contar a história de cada um, sempre em Português, explicando os
preconceitos que rodeavam ainda o uso da Língua de Camões e contando histórias
pitorescas. A finalizar o "documentário", uma turma de jovens alunos de uma escola numa
aula de Português
pretendia mostrar para a câmara os caminhos do futuro.
Deu por encerrada a sessão Manuel de Jesus Sanchez Fernandez, da Associação
Além-Guadiana, que ironizou um bocado com as características alentejanas do Português de
Olivença, comparando-o com o pseudo superior Português de Lisboa.
A noite já tinha caído quando, e não sem muitos cumprimentos e alegres trocas de
impressões finais, os assistentes e os promotores da Jornada abandonaram o local. Com a
convicção de que tinham assistido a algo notável.
Estremoz, 28 de Fevereiro de 2009
Carlos Eduardo da Cruz Luna

______________

O PRECONCEITO
O mais engraçado é que, não obstante os preconceitos, existe uma Questão de Olivença,
que é aproveitada para APROVEITAR AS ÁGUAS DO ALQUEVA. Na verdade, para Portugal não
colocar a questão na O.N.U. e envergonhar a Espanha por comparação com Gibraltar, está em
vigor o Tratado seguinte (atente no FIM):
«Instrumento de ratificación del Convenio y Protocolo adicional entre España y Portugal
para regular el uso y aprovechamiento hidráulico de los tramos internacionales de los
ríos Limia, Miño, Tajo, Guadiana y Chanza y sus afluentes, firmado en Madrid el 29 de
mayo de 1968.. Article III states:
El aprovechamiento hidráulico de las siguientes zonas de los tramos internacionales de
los restantes ríos mencionados en el artículo primero será distribuido entre España y
Portugal de la forma siguiente:
[...]
E) Se reserva a Portugal la utilización de todo el tramo del río Guadiana entre los
puntos de confluencia de éste con los ríos Caya y Cuncos, incluyendo los correspondientes
desniveles de los afluentes en el tramo.»


__________________________________
OUTROS ARTIGOS SOBRE O MESMO EVENTO:

O ARTIGO DOUTRO HISTORIADOR
OLIVENÇA DEFENDE PORTUGUÊS
(grande fotografia do Convento de São João de Deus em Olivença, com carros e pessoas à
sua porta)
ANTÓNIO MARTINS QUARESMA/HISTORIADOR
Conforme o «Alentejo Popular» noticiou no último número, realizou-se no passado 28 de
Fevereiro, em Olivença, um encontro, que teve por tema central o português oliventino,
isto é, o português alentejano ainda falado naquela cidade pela franja mais idosa da
população.
A organização deste Encontro deve-se à recentemente fundada associação oliventina Além
Guadiana, que, estatutariamente, persegue a revitalização das raízes culturais
portuguesas, em particular da língua. Esta Associação, dirigida por jovens, representa em
Olivença uma nova maneira de encarar a cultura tradicional, valorizando-a e combatendo o
preconceito que normalmente atinge as formas de cultura popular.
O Encontro foi apoiado pelas instituições locais e regionais espanholas, como o
"Ayuntamiento" de Olivença e a Junta de Extremadura, que aliás estiveram presentes
através do Presidente da Junta, o também oliventino Guillermo Fernández Vara, e pelo
"Alcalde" de Olivença, Manuel Cayado Rodríguez.
Recorde-se que em Olivença, antiga vila portuguesa desde o século XIII, anexada à
Espanha no princípio do século XIX, o português se falou maioritariamente, até há bem
pouco tempo. Hoje em dia, é falado apenas por uma minoria, mas os vestígios materiais da
presença portuguesa são numerosos e muito visíveis. A influência portuguesa é sentida
também nos «pormenores». A doçaria, por exemplo, onde sobressai um saboroso doce, que dá
pelo peculiar nome de técula-mécula, é familiar ao nosso gosto alentejano.
Nesta jornada estiveram presentes alguns linguistas, portugueses e espanhóis, cujas
comunicações se revestiram de alto nível. Eduardo Ruíz Viéytez fez ressaltar a ideia de
que a defesa das línguas minoritárias, como o POrtuguês oliventino, é também uma questão
de Direitos Humanos e uma preocupação do Conselho da Europa. Juan Carrasco González
explicou as variedades linguísticas da fronteira. Lígia Freire Borges falou no papel do
Instituto Camões. José Gargallo Gil dissertou sobre fronteiras e enclaves na Península.
Manuela Barros Ferreira trouxe o MIrandês, a língua minortitária de trás-os-Montes.
Manuel Jesus Sánchez Fernández focou as dificuldades do Português oliventino. Servando
Rodríguez Franco mostrou exemplos de alterações toponímicas em Olivença, resultantes da
interpretação castelhana do POrtuguês. Domingo Frades Gaspar discorreu sobre a língua do
vale do Eljas. António Tereno, o único responsável político português presente, explicou,
por sua vez, as vicissitudes por que tem passado o processo de «classificação» do
«barranquenho».
Um momento especial foi a intervenção de José António Meia-Canada (querem apelido mais
alentejano?), natural de Olivença, que, na sua língua materna, deu genuíno testemunho do
Português oliventino.
Por fim, foi projectado um projectado um documentário sobre o Português de Olivença,
realizado a propósito. Após a projecção, com a noite já entrada, a Jornada terminou, no
meio de geral satisfação, pelo seu êxito e pela geral convicção de que se estão a
realizar acções profícuas no sentido da defesa do Português oliventino.
Uma palavra ainda sobre a Associação Além Guadiana. Ela tem o seu sítio na "net", onde
se podem encontrar notícias sobre as actividades que desenvolvem, para além de diversas
informações com interesse. Basta procurar no Google, ou ir directamente aos endereços
"http://wwwq.alemguadiana.com" e "http://alemguadiana.blogs.sapo.pt/". O Presidente da
Direcção é Joaquim Fuentes Becerra. Os restantes mebros são Raquel Sandes Antúnez,
conhecida de todos os que gostam de boa música e do grupo oliventino Acetre, Felipe
Fuentes Becerra, Fernando Píriz Almeida, Manuel Jesús Sanchez Fernández, Eduardo Naharro
Macías-Machado, Maria Rosa Álvarez Rebollo, José António González Carrillo, António
Cayado Rodríguez e Olga Gómez.
À laia de apelo, deixamos aqui uma nota final, dirigida especialmente às entidades
portuguesas responsáveis pela política cultural, para que, à semelhança do que fazem os
nossos amigos oliventinos, também em Portugal se preste atenção ao Português alentejano
de Olivença.


Diário do Alentejo(jornal Progressista), 13-Março-2009
OLIVENÇA DEFENDE PORTUGUÊS
(PRIMEIRA PÁGINA: O CADERNO DOIS dá destaque a um encontro em Olivença, em que a língua
portuguesa, designadamente o Português oliventino, foi tema.)
CADERNO DOIS
(grande fotografia da Porta Manuelina da Câmara)
JÁ SÓ OS MAIS VELHOS FALAM OLIVENTINO
OLIVENÇA PROMOVE LÍNGUA PORTUGUESA
NO passado dia 28 de Fvereiro,realizou-se, em Olivençaum encontro em que a língua
portuguesa, mais concretamente o português oliventino, foi tema. Também a cultura
portuguesa de Olivença, em geral, o "barranquenho" de Barrancos, e o "mirandês, de
Trás-os-Montes, foram, a propósito, objecto de atenção.
Texto: A. Martins Quaresma



A organização deste Encontro deve-se à recentemente fundada associação oliventina Além
Guadiana, que, estatutariamente, persegue a revitalização das raízes culturais
portuguesas, em particular da língua. Esta Associação, dirigida por jovens, representa em
Olivença uma nova maneira de encarar a cultura tradicional, valorizando-a e combatendo o
preconceito que normalmente atinge as formas de cultura popular.
O Encontro foi apoiado pelas instituições locais e regionais espanholas, como o
"Ayuntamiento" de Olivença e a Junta de Extremadura, que aliás estiveram presentes
através do Presidente da Junta, o também oliventino Guillermo Fernández Vara, e pelo
"Alcalde" de Olivença, Manuel Cayado Rodríguez.
Recorde-se que em Olivença, antiga vila portuguesa desde o século XIII, anexada à
Espanha no princípio do século XIX, o português se falou maioritariamente, até há bem
pouco tempo. Hoje em dia, é falado apenas por uma minoria, mas os vestígios materiais da
presença portuguesa são numerosos e muito visíveis. A influência portuguesa é sentida
também nos «pormenores». A doçaria, por exemplo, onde sobressai um saboroso doce, que dá
pelo peculiar nome de técula-mécula, é familiar ao nosso gosto alentejano.
Nesta jornada estiveram presentes alguns linguistas, portugueses e espanhóis, cujas
comunicações se revestiram de alto nível. Eduardo Ruíz Viéytez fez ressaltar a ideia de
que a defesa das línguas minoritárias, como o POrtuguês oliventino, é também uma questão
de Direitos Humanos e uma preocupação do Conselho da Europa. Juan Carrasco González
explicou as variedades linguísticas da fronteira. Lígia Freire Borges falou no papel do
Instituto Camões. José Gargallo Gil dissertou sobre fronteiras e enclaves na Península.
Manuela Barros Ferreira trouxe o MIrandês, a língua minortitária de trás-os-Montes.
Manuel Jesus Sánchez Fernández focou as dificuldades do Português oliventino. Servando
Rodríguez Franco mostrou exemplos de alterações toponímicas em Olivença, resultantes da
interpretação castelhana do POrtuguês. Domingo Frades Gaspar discorreu sobre a língua do
vale do Eljas. António Tereno, o único responsável político português presente, explicou,
por sua vez, as vicissitudes por que tem passado o processo de «classificação» do
«barranquenho».
Um momento especial foi a intervenção de José António Meia-Canada (querem apelido mais
alentejano?), natural de Olivença, que, na sua língua materna, deu genuíno testemunho do
Português oliventino.
Por fim, foi projectado um projectado um documentário sobre o Português de Olivença,
realizado a propósito. Após a projecção, com a noite já entrada, a Jornada terminou, no
meio de geral satisfação, pelo seu êxito e pela geral convicção de que se estão a
realizar acções profícuas no sentido da defesa do Português oliventino.
Uma palavra ainda sobre a Associação Além Guadiana. Ela tem o seu sítio na "net", onde
se podem encontrar notícias sobre as actividades que desenvolvem, para além de diversas
informações com interesse. Basta procurar no Google, ou ir directamente aos endereços
"http://wwwq.alemguadiana.com" e "http://alemguadiana.blogs.sapo.pt/". O Presidente da
Direcção é Joaquim Fuentes Becerra. Os restantes mebros são Raquel Sandes Antúnez,
conhecida de todos os que gostam de boa música e do grupo oliventino Acetre, Felipe
Fuentes Becerra, Fernando Píriz Almeida, Manuel Jesús Sanchez Fernández, Eduardo Naharro
Macías-Machado, Maria Rosa Álvarez Rebollo, José António González Carrillo, António
Cayado Rodríguez e Olga Gómez.
À laia de apelo, deixamos aqui uma nota final, dirigida especialmente às entidades
portuguesas responsáveis pela política cultural, para que, à semelhança do que fazem os
nossos amigos oliventinos, também em Portugal se preste atenção ao Português alentejano
de Olivença.

Jornal "O DESPERTADOR", Elvas, 11 de Março de 2009

O PRESIDENTE DA JUNTA DE EXTREMADURA DEFENDE O "PORTUGUÊS
OLIVENTINO"

(NOTÍCIA ORIUNDA DO "SITE" DA CÂMARA
DE OLIVENÇA, EM 6-MARÇO-2009)
(grande fotografia com a mesa da Jornada)


«GUILLERMO FERNÁNDEZ VARA CLASSIFICA COMO "ACÇÃO ESTRATÉGICA” O ENSINO DO PORTUGUÊS COMO
SEGUNDO IDIOMA NOS COLÉGIOS»
notícia enviada por Carlos Luna

Para além disso, perante a petição da Associação "Além Guadiana” de declarar
o português oliventino como Bem de Interesse Cultural, o presidente da Junta
incentivou o colectivo, isto é, a Associação, no sentido de que inicie o processo junto
dos órgãos da Administração Regional.

O Presidente da Junta da Extremadura, Guillermo Fernández Vara,
declarou em Olivença que o ensino de Português como segundo idioma,
logo depois do inglês, nos estabelecimentos de ensino extremenhos é "uma
acção estratégica que fará com que em poucos anos o aluno que queira
aprender esta língua possa fazê-lo na Extremadura".

Reconhecendo embora que a medida requer um "importante esforço"
por parte do Gobierno Regional, Vara mostrou-se convencido de que o ensino
do português entre os estudantes extremenhos é um dos
"pilares" do denominado "Plano Portugal, que ele mesmo apresentou às
autoridades máximas do Governo português no passado mês de Novembro de 2008
em Lisboa.

Essa "vulgarização" da língua portuguesa entre a população extremenha reforçar-se-á,
segundo declarou, com a emissão de conteúdos audiovisuais
em português na Televisão e na Rádio públicas extremenhas.

O presidente da Junta fez estas declaracões na inauguração
da jornada sobre o português oliventino que se realizou no
Convento de São João de Deus de Olivença, e que foi organizada pela Associação
'Além Guadiana', de Olivença mesmo.

Na sua intervenção, Fernández Vara lembrou que para a Extremadura
"Portugal é uma sorte e um presente, ou um dom" e que "há que efectuar todos os
esforços possíveis, seja no âmbito público ou no privado, para
aproveitar esse presente que é Portugal", segundo informa a
Administração autonómica em nota de Imprensa.

nesse sentido, incentivou a Associação 'Além Guadiana' de Olivença a trabalhar para
reivindicar o Português Oliventino que, segundo o próprio Presidente,
se está a deixar de utilizar na zona de Olivença pela "grande
influência" que exercem os meios de comunicação no intuito de fazer
com que o castelhano seja a língua dominante.
Ainda que se tenha mostrado convencido de que a Historia "nunca se esquecerá" e que
sempre se saberá qual foi a relação
de Olivença com Portugal, Vara
defendeu que se trabalhasse para que "ainda que a História não se vá esquecer,
não esqueçamos nunca os sentimentos, e devemos lutar para manter viva
a chama que levou os nossos antepassados a falar esta língua(o Português)".

«O PORTUGUÊS OLIVENTINO, BEM DE INTERESSE CULTURAL; UM CONVITE AO SEU INCREMENTO E
RECUPERAÇÃO»

Em consequência, perante a petição da Associação 'Além Guadiana' no sentido de
declarar o português oliventino como "Bem de Interesse Cultural", o presidente
da Junta incentivou a associação no sentido de que dê início a diligências junto da
Administração Regional.

Apenas fez um reparo, avisou que no será juiz e parte demasiado activa por causa da sua
vinculação pessoal
com Olivença, a sua terra natal. "Que se forme uma comissão específica se assim o
solicitar a Associação, que se elaborem os estudos e levantamentos necessários, e que se
estude o assunto no Conselho do
Governo, mas eu abster-me-ei porque não quero ser juiz e parte interveniente
neste asunto", declarou.

De igual modo, convidou a Associação a elaborar un plano de trabalho
para a recuperação do Português oliventino e a trabalhar para que a
geração actual de oliventinos de 45 anos "para cima" não seja a
última a falar este "dialecto".

http://www.ayuntamientodeolivenza.com/modulos/mod_noticias/pub/mostrar_noticia.php?id=397


Jornal "COSTA A COSTA"(Lagos, Algarve; também sudoeste alentejano), 15-Abril-2009,
Jornada de 28-Fevereiro-2009 em Olivença
A "NOSSA" OLIVENÇA; A OLIVENZA "DELES"
A. Martina Quaresma, historiador
((duas gravuras; uma com Cláudio Torres falando com outras pessoas, com a legenda
"Cláudio Torres, Alberto Matos e Joaquin Fuentes, Presidente da Associação de Além
Guadiana"; outra, com a assistência, com a legenda "Aspecto da Assistência")
Como 90%,ou mais, dos portugueses, sempre conheci "a" Olivença, cujo nome está em
inúmeras ruas de vilas e cidades portuguesas. E como 90%, ou mais, dos portugueses,
também eu nunca dediquei a Olivença muitas das minhas cogitações.
De repente, uma série de factos, mais ou menos simultâneos, fizeram-me "descobrir
Olivença: uma rápida visita em busca de um oliventino do século XVII, que, no litoral
alentejano, fez obra de engenharia militar; uma audição, no "Youtube", do grupo "folk"
oliventino "Acetre"; o conhecimento, em Milfontes, de uma oliventina que falava
português; e, mais recentemente, o aparecimento duma associação cultural, a Além
Guadiana, que pretende promover a cultura portuguesa em Olivença.
Rapidamente, lembremos que, anexada pela Espanha, em 1801, durante a rápida "Guerra
das Laranjas", nome p+ouco guerreiro do primeiro episódio das sangrentas invasões
francesas, Olivença tem-se mantido, desde então, como uma espinha atravessada na garganta
lusa. Não é que o assunto tenha estado semppre na berra, mas a verdade é que,
oficialmente, o Estado português não reconhece a soberania espanhola sobre Olivença e
continua a existir um pequeno sector da opinião pública portuguesa que mantém viva a
questão. Convenhamos, sem nos alargarmos, que Olivença tem todos os ingredientes para se
manter no centro de uma disputa, desde as circunstâncias históricas que rodearam a sua
incorporação em Espanha até ao seu "carácter" marcadamente português. Hoje Olivença é uma
vila (aliás, cidade) onde persistem impressionantes traços materiais portugueses, mas
onde a língua portuguesa, que individualizava sobremaneira a sua população, submetida a
tratos de polé pelos poderes, está em agonia, apenas sendo falada pelos mais velhos.
Aproveitando ter de ir novamente aos arquivos históricos de Portalegre, Elvas e
Olivença, fui, com um amigo (Alberto Matos), de novo a Olivença, onde, no dia 28 de
Fevereiro de 2009, se realizava, por iniciativa da Associação Além Guadiana, uma jornada
sobre o português oliventino, isto é, a variante alentejana do português que se falou
correntemente, até há pouco, naquela cidade.
Na véspera, à tarde, depois de um café bebido com Moysés Cayetano Rosado, professor da
Universidade da Extremadura, em Elvas, lá fomos de novo para Olivença. Aí, não muitos
passos eram andados, encontrámos, para os ladoa da Plazuela de la Magdalena, o Cláudio
Torres e a Manuela Barros Ferreira, que se encontravam também nesta cidade, Pois Manuela
ia falar sobre o Mirandês, língua, como se sabe, do Nordeste português.
Depois de um périplo pelas ruas familiares, onde a cada momento aparecia qualquer
coisa portuguesa, abancámos, os quatro, a uma mesa de Los Castillejos", para os lados da
Plaza de España. Aqui, servidos por Dom Ramon, saboreámos umas magníficas tapas,
acompanhadas por um vinho local, o Quinta Alaude, em que os sabores extremenhos (deixem
lá ficar com "x") e alentejanos se associavam.
No dia seguinte, às matinais 9.30 horas espanholas, estávamos a estacionar junto ao
antigo Convento de São João de Deus, encravado num dos baluartes da antiga fortificação
portuguesa, a dois passos da famosa Porta do Calvário e da Rua Vasco da Gama.
Lá estavam os jovens oliventinos da Associação Além Guadiana, organizadora do
Encontro, diversos especialistas nos vários temas a tratar, alguns oliventinos ainda
falantes do Português e gente ida de vários pontos de Portugal. Em número significativo,
as pessoas acabaram por encher o salão, antiga igreja do convento.
Naturalmente, lá estavam também algumas das conhecidas figuras da "Questão de
Olivença". Desde logo, o Jurista Teixeira Marques, Presidente do Grupo dos Amigos de
Olivença, associação criada nos anos 40 do século passado, e Carlos Luna, outro nome
incontornável na defesa dos direitos portugueses. Do lado de "las razones de España",
distinguia-se Luis Alfonso Limpo, incansável paladino dos direitos de Espanha sobre
Olivença. Todos, se não em efusivo, pelo menos em pacífico trato.
No fim do dia, terminado o evento, tinha-se a certeza de que se havia dado um
importante passo para a inversão do estado de coisas no que respeita à cultura e à língua
tradicionais de Olivença. E sentia-se que a via da cultura era aquela em que todas as
sensibilidades se podiam unir e trabalhar em conjunto.
A. Martins Quaresma